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Biografia

Do Coração de Minas às Fronteiras do Conhecimento e da Arte

Nascido na bucólica Fazenda do Raposo em março de 1952, na cidade de Bom Despacho, Minas Gerais, o autor traçou uma jornada de vida marcada pela riqueza cultural e pela busca incessante pelo conhecimento. Sua infância e adolescência foram vivenciadas no cenário histórico de Ouro Preto, uma cidade reconhecida como Patrimônio da Humanidade, onde absorveu não apenas a beleza arquitetônica e histórica, mas também as intrínsecas tradições culturais da região.

Essa vivência inicial, repleta de história e arte, foi apenas o começo de uma trajetória que se estenderia por diversas regiões do Brasil e além de suas fronteiras. Em suas andanças, o autor teve a oportunidade de imergir em diferentes culturas, adquirindo uma capacidade ímpar de registrar e compreender a diversidade cultural entre os povos, uma habilidade que se reflete vividamente em seus trabalhos.

Um marco significativo em sua jornada ocorreu em 1963, quando, com apenas 11 anos, recebeu dois presentes que moldariam seu futuro: uma coleção literária de Monteiro Lobato e um curso de desenho por correspondência da renomada Escola Panamericana de Arte. O primeiro presente abriu as portas para o mundo mágico da leitura, enquanto o segundo representou um salto revolucionário em sua vida, introduzindo-o ao universo da ilustração profissional.

Na época, a Escola Panamericana de Arte era um farol de inovação e criatividade, reunindo alguns dos mais importantes artistas brasileiros, como Ziraldo, Manoel Victor Filho, Jayme Cortez, Mario Tabarim, Oswald de Andrade, Nico Rosso, entre outros. O curso de desenho, ministrado por essas figuras emblemáticas, foi pioneiro no formato de Educação a Distância (EAD) no Brasil, uma façanha notável para a década de 1960.

A experiência de receber as aulas em brochuras ricamente ilustradas, estudar cada volume com dedicação e depois ter suas tarefas avaliadas e comentadas individualmente pelos professores, foi não apenas educativa, mas profundamente inspiradora. Essa interação direta com grandes nomes do desenho nacional não apenas aprimorou suas habilidades artísticas, mas também instigou uma paixão pela arte que o acompanharia por toda a vida.

Ao refletir sobre a trajetória do autor, fica evidente que sua vida é uma mistura de arte e conhecimento. De Bom Despacho a Ouro Preto, passando por diferentes cantos do Brasil e do mundo, sua história é um testemunho de como a educação, a arte e as experiências culturais podem moldar um indivíduo, transformando-o em um depositário e difusor de sabedoria e beleza.

Marcio Amaral, desde cedo, mostrou-se um indivíduo com inclinações para o jornalismo crítico e a liberdade de expressão. Aos 16 anos, ainda na adolescência, ele iniciou sua jornada no mundo da comunicação com a publicação de seu primeiro jornal, “O Papagaio”, na cidade de Betim, Minas Gerais. Esta publicação, embora impressa em mimeógrafo — uma técnica de impressão bastante acessível e popular para tiragens pequenas e médias na época —, rapidamente ganhou notoriedade, não só pelo conteúdo engajado, mas também pela coragem de Amaral em confrontar questões locais.

“O Papagaio” se destacou por sua postura crítica em relação à administração municipal de Betim, abordando temas que muitas vezes eram ignorados ou passavam despercebidos pela grande mídia. A audácia de Amaral em expor e questionar as ações dos apoiadores da administração municipal, por meio de um veículo de comunicação criado e mantido por um adolescente, chamou a atenção e provocou reações diversas na comunidade. Enquanto alguns viam o jornal como um instrumento vital para a democracia local, fomentando o debate público e a transparência, outros o criticavam, possivelmente devido ao desconforto provocado pelas verdades que revisitava.

Este início precoce na carreira de jornalismo de Amaral demonstra não apenas sua paixão pela escrita e pelo jornalismo, mas também um compromisso firme com os valores de justiça, transparência e responsabilidade social. Amaral não se intimidou diante das críticas e da pressão, optando por utilizar sua voz e seu talento para instigar mudanças e conscientizar a população sobre as questões que afetavam sua comunidade. A criação e a manutenção de “O Papagaio” em um contexto desafiador refletem o caráter determinado e a resiliência de Amaral, características que, sem dúvida, continuaram a influenciar seu trabalho e sua trajetória profissional em anos subsequentes.

Na infância e adolescência do autor, foram vários os fatores, além dos presentes de seu pai, que influenciaram o despertar de duas carreiras distintas, porém interligadas: a arte e a computação gráfica avançada para ambientes virtuais. Um desses fatores foi a vizinhança onde vivia, habitada por artistas plásticos, um astrônomo, um tipógrafo, e moradores que eram amigos do construtor do chalé onde Santos Dumont havia morado brevemente, uma estrutura que se destacava diante da janela do quarto do autor.

O instinto artístico do autor foi moldado pelas influências desses artistas, incluindo sua mãe, Conceição Amaral, bem como Lígia Peret, Guinard, Takaoka, Estevão Pinto, Milton Passos, entre outros. Estes artistas transformavam as ruas do bairro em um ateliê ao ar livre. As influências da aviação surgiram de dois vizinhos que criavam foguetes e construíam aeromodelos. Quando esses modelos eram descartados, o autor, ainda criança, os recebia e consertava. A paixão pelo espaço veio de um vizinho astrônomo francês, encarregado de observar a passagem de satélites no céu de Ouro Preto.

Outra influência marcante na vida do autor foram suas experiências nos mais de 10 Festivais de inverno de Ouro Preto. Nessas ocasiões, ele teve a oportunidade de interagir com grandes artistas e professores da época, como Álvaro Apocalipse, Julian Beck, Eimar, Nelo Nuno, Jarbas Juarez, Yara Tupinambá, Normam McLarem e muitos outros."

O autor possui uma formação sólida e uma carreira extensa nos setores de jornalismo, publicidade e arte. Um de seus projetos mais significativos foi a reformulação de diversos jornais. Para isso, ele realizou pesquisas extensivas nos Estados Unidos, se especializando em instituições renomadas como o Poynter Institute /S t Petersburg Times, Miami Herald, Tampa Bay Times e USA Today. Com base nessas experiências, ele implementou no Brasil tecnologias inovadoras em concepção midiática, criação e produção.

Ao longo de sua trajetória no jornalismo, escreveu e publicou inúmeros contos, contribuindo significativamente para o cenário literário. Paralelamente, desempenhou um papel crucial na coordenação de editorias especiais, onde se dedicou à formação e treinamento de novos profissionais. Esses profissionais foram essenciais para a implementação de novos canais de televisão, jornais impressos e parques gráficos, marcando sua influência duradoura no campo da comunicação.

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Com a experiência gráfica adquirida nos principais centros de computação dos Estados Unidos, o autor aplicou seus conhecimentos na área da Tecnologia Aeroespacial. Atualmente, ele é uma figura central neste campo no Brasil, tendo sido responsável pelo estabelecimento do setor de tecnologia e sistemas simuladores de voo no país.

Um de seus projetos mais notáveis foi para o Centro Tecnológico Aeroespacial em São José dos Campos. Lá, ele desenvolveu o simulador para a aeronave King Air. Atualmente, o autor está encarregado do desenvolvimento, construção e programação do simulador Sikorsky, um projeto inovador detalhado em seu site pessoal [https://marcnamara.com]. Este simulador é utilizado nos laboratórios de alunos de pós-graduação do ITA — Instituto Tecnológico de Aeronáutica.

Além disso, o autor teve uma contribuição significativa no campo da educação e do jornalismo. Ele idealizou o projeto 'Jornal na Escola', derivado de um semanário voltado para o público infantil e publicado pelos principais jornais do centro-oeste brasileiro, como O Popular, Jornal de Brasília e Jornal do Tocantins. Durante mais de 30 anos, este projeto forneceu materiais gratuitamente para a rede pública escolar do ensino fundamental desses estados. Através do clube do Repórter-Mirim, mais de 40 mil crianças se tornaram editoras de suas próprias histórias nas páginas deste pequeno jornal, que foi reconhecido várias vezes como a melhor publicação infantil do país. Muitos profissionais formados por essa publicação ocupam hoje posições de destaque em jornais, televisão e agências de publicidade.

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O autor desempenhou um papel fundamental na implementação da rede de comunicação para a TV Globo, Liberal e NBTV, visando levar informações essenciais à população afetada por problemas como grilagem de terras, garimpo ilegal e contrabando de madeiras. Sua iniciativa visava a conscientização e a proteção das comunidades vulneráveis nessa região.

Além disso, ele foi fundador do jornal regional 'Folha de Carajás' e co-fundador dos canais de TV afiliados à Rede Globo, integrando o Sistema NB de Comunicação. Esse sistema incluía um parque gráfico próprio, emissoras de TV e complexos de comunicação pioneiros, estabelecidos em um ambiente desafiador. Neste contexto, estar na mídia e reportar notícias frequentemente significava denunciar indivíduos às autoridades, contribuindo para a descoberta de crimes cometidos em outras regiões. Foi uma época de conflitos em locais onde ser jornalista era algo impensável, enfrentando forças agressivas e perigosas, que gradualmente foram anuladas pela coragem e perseverança de equipes competentes, cujas armas eram as câmeras e imprensa falada e escrita.

A presença da imprensa, graças a esses esforços, teve um impacto significativo na redução da violência nas regiões do Alto do Xingu, Terra do Meio e Serra dos Carajás, áreas anteriormente marginalizadas no Brasil. Atualmente, essas regiões se beneficiam da presença de profissionais altamente qualificados, formados por esse empreendimento pioneiro. Sua amizade com as tribos indígenas lhe rendeu outra visão, de um mundo desconhecido em suas prfundezas sociais.que  seguem com dedicação a missão de disseminar conhecimento para a população."

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O autor sente uma profunda gratidão pelo amplo reconhecimento recebido das comunidades das diversas cidades nas quais ele contribuiu para a disseminação do conhecimento e da informação. Essa jornada, marcada por desafios significativos, foi também enriquecida com amizades sinceras e duradouras. Frequentemente questionado sobre suas ambições, ele prefere deixar que suas ações falem por si, refletindo sobre a possibilidade de ter atingido e talvez superado suas aspirações mais fundamentais.

O impacto mais notável de seu trabalho foi sobre os jovens. Ele contribuiu para a democratização do acesso à informação, beneficiando milhares de pessoas que antes estavam isoladas em uma ilha de desconhecimento. Graças ao seu esforço, essas pessoas se libertaram e se desenvolveram, principalmente as gerações mais novas, que agora têm a oportunidade de crescer em um ambiente mais humano e promissor.

O autor se inspira diariamente na citação de um amigo: 'A roda da vida gira para frente', especialmente ao enfrentar adversidades. Ele acredita firmemente que a única riqueza verdadeira do homem é o conhecimento, um tesouro que não se guarda em cofres e nunca desvaloriza.

Marcio N Amaral é um autor cuja obra transcende as convenções e as fronteiras que frequentemente promovem o sectarismo. Com uma postura crítica, Amaral abomina e combate ativamente o fanatismo em qualquer uma de suas manifestações, seja na esfera religiosa, política, social ou cultural. Esta aversão ao fanatismo reflete sua profunda crença na importância do diálogo, da empatia e do entendimento mútuo entre diferentes comunidades e grupos de pensamento.

Além disso, Amaral é notavelmente crítico em relação ao autoritarismo e à negligência das administrações públicas para com as cidades e suas populações. Seu trabalho expõe e desafia os fracassos e as omissões dos governos locais e nacionais, colocando em evidência as consequências dessas falhas para o cotidiano e o bem-estar das comunidades afetadas.

Amaral também se posiciona contra o provincianismo pernicioso, que ele vê como uma limitação ao progresso e ao enriquecimento cultural das sociedades. Para ele, o provincianismo é uma forma de isolacionismo cultural que rejeita as influências externas e desvaloriza a importância da diversidade e do intercâmbio cultural. Ao mesmo tempo, ele não deixa de se encantar com a simplicidade, o bucolismo e as tradições mais profundamente enraizadas nas comunidades. Essa apreciação pela simplicidade e pela autenticidade das tradições locais reflete seu reconhecimento do valor intrínseco e da beleza nas formas de vida mais simples e genuínas.

Marcio N Amaral rejeita a ideia de qualquer região ou comunidade como uma entidade isolada. Para ele, cada região é um pedaço integrante de um Brasil maior e repleto de contrastes. Essa visão destaca sua crença na interconexão e na interdependência de todas as partes do país, reconhecendo a rica tapeçaria de culturas, tradições e histórias que juntas formam o mosaico brasileiro. Amaral vê o Brasil não como uma soma de partes isoladas, mas na totalidade complexo e vibrante, onde cada elemento contribui para a diversidade e a riqueza do país.

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Desde 1997, o autor tem sido pioneiro no campo do comércio eletrônico, antes mesmo de se tornar uma prática comum. Ele fundou a Worldsceneries, uma empresa dedicada ao desenvolvimento de softwares de simulação de voo para entusiastas da aviação. O sucesso desses programas foi notável, com vendas globais realizadas por meio dos maiores distribuidores do setor, como Simmarket na Europa e X-Plane.org nos Estados Unidos.

Sua dedicação e aprimoramento contínuo do produto abriram caminho para a simulação de voo profissional. Em colaboração com o Centro de Computação Aeronáutica de São José dos Campos, ele desenvolveu ambientes virtuais que reproduzem com precisão as regiões do norte e nordeste do Brasil. Estes são utilizados nos simuladores de voo da FAB para aeronaves do tipo Supertucano.

Paralelamente, Márcio criou ambientes virtuais que representam os polos terrestres para a aviação virtual. Esses programas são comercializados em mais de 100 países e cumprem as rigorosas exigências dos mercados dos Estados Unidos e da Europa. Os principais vendedores e usuários estão nesses dois países. As avaliações dos usuários são extremamente positivas, refletindo a alta qualidade dos produtos. Ao longo de 25 anos no mercado, a empresa conquistou 100% de satisfação dos clientes em termos de qualidade e atendimento.

Para mais informações, os interessados podem visitar os seguintes sites:


— [Worldsceneries](https://www.hsimulators.com/) para vendas online no Brasil.
— [Simmarket](https://secure.simmarket.com/advanced_search_result.php?keywords=hsimulators) para vendas na Europa.
— [X-Plane.org](https://store.x-plane.org/search_adv.asp?keyword=hsimulators&sort=relevance&page=1&pageSize=24) para vendas nos Estados Unidos.

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"Com uma paixão por astronomia e aviação, o autor teve uma contribuição significativa no setor aeronáutico, especialmente na área de tecnologia aeroespacial. Ele se especializou no projeto, desenvolvimento e construção de simuladores de voo, sistemas e ambientes virtuais realísticos para treinamento de pilotos civis e militares. Seus trabalhos mais expressivos incluem o desenvolvimento de ambientes virtuais para a Força Aérea Brasileira, especificamente para o treinamento de pilotos de caça, com cenários virtuais abrangendo os estados do norte e nordeste do Brasil.

O autor também promoveu o desenvolvimento e construção de simuladores para as principais escolas de aviação do Brasil. Isso inclui projetos inovadores para instituições renomadas como o ITA — Instituto de Tecnologia Aeronáutica em São José dos Campos, onde engenheiros no último ano de formação podem se especializar em ambientes e dispositivos idealizados por ele. Internacionalmente, ele desenvolveu projetos para a aviação no Chile e no Peru.

Entre seus serviços e projetos desafiadores, destacam-se os trabalhos realizados para a Armada do Chile, nos quais desenvolveu instrumentos virtuais e a programação para o simulador de voo Pilatus PC7, contratado pela Avionics Services. Projetos bem-sucedidos também foram desenvolvidos e implantados para escolas de aviação no Peru. No Brasil, as escolas de aviação utilizam simuladores de helicópteros Robinson 22, projetados e construídos por Marcio N. Amaral, para a formação e treinamento de novos pilotos."

Marcio Amaral distingue-se no campo da engenharia aeroespacial pela sua profunda competência no projeto, desenvolvimento e construção de sistemas embarcados para diferentes tipos de aeronaves, tanto civis quanto militares. Sua expertise abrange o uso inovador de linguagens de programação não convencionais no ambiente aeroespacial, desafiando os padrões tradicionais e oferecendo soluções técnicas avançadas e personalizadas para os desafios enfrentados pela indústria.

Um dos trabalhos mais notáveis de Amaral foi o desenvolvimento do instrumento MVP-50T, um sistema replicante avançado para o monitoramento de motores de aeronaves. Este projeto se destaca não apenas pela sua aplicabilidade em ambos os domínios, civil e militar, mas também pelo uso da linguagem LUA SCRIPT para a sua programação. LUA é uma linguagem poderosa, leve e flexível, desenvolvida originalmente na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) no Brasil. Apesar de não ser amplamente reconhecida no setor aeroespacial, LUA tem sido adotada por milhares de empresas globalmente, graças à sua eficiência, facilidade de integração e capacidade de ser estendida para atender a necessidades específicas dos projetos.

O MVP-50T, projetado e implementado por Amaral, incorpora uma série de funcionalidades inovadoras para o monitoramento de motores, incluindo a visualização em tempo real de parâmetros críticos, alerta de desempenho anormal e a capacidade de adaptação a diferentes modelos de motores. A escolha da linguagem LUA SCRIPT para este projeto não é apenas uma prova do profundo conhecimento técnico de Amaral, mas também de sua habilidade em selecionar e aplicar ferramentas tecnológicas que maximizam a eficiência, a confiabilidade e a personalização dos sistemas que desenvolve.

Este projeto ilustra a abordagem de Amaral em transcender as fronteiras tecnológicas e metodológicas convencionais, explorando novas possibilidades em design e programação de sistemas embarcados. Seu trabalho no MVP-50T exemplifica como a combinação de conhecimento técnico especializado com uma abordagem inovadora à escolha de ferramentas e linguagens de programação pode resultar em avanços significativos na tecnologia aeroespacial, beneficiando a indústria na totalidade.

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Desde tempos antigos, a humanidade tem se dedicado à criação, encenação, atuação e escrita de histórias que se perpetuam nos registros da nossa civilização. Muitas obras, inicialmente concebidas a partir de uma imaginação fértil, acabaram se revelando previsões visionárias de futuras descobertas.

Entre os exemplos clássicos estão as obras de Júlio Verne, como 'Viagem à Lua' e 'Vinte Mil Léguas Submarinas'. Estas narrativas, escritas no século XIX, anteciparam avanços tecnológicos que só se tornariam realidade muito tempo depois. Da mesma forma, a saga 'Jornada nas Estrelas', criada por Gene Roddenberry no século XX, trouxe conceitos e ideias que, na época de sua criação, eram considerados pura ficção, mas que hoje têm paralelos na realidade tecnológica e científica.

Esses autores e suas obras demonstram como a ficção pode frequentemente preceder e inspirar a inovação científica e tecnológica.

Ao longo da minha jornada, tive a fortuna de encontrar e conviver com notáveis figuras do mundo da arte e da literatura. Entre essas personalidades, destaca-se Cora Coralina, uma das mais respeitadas poetisas brasileiras. Tive o privilégio de ouvir um fragmento de sua obra diretamente dela, em um encontro memorável em sua residência, situada às margens do Rio Vermelho. Essa experiência foi não apenas um momento marcante pessoalmente, mas também uma oportunidade única de absorver sabedoria e inspiração de uma das vozes mais autênticas da literatura brasileira.

"Eu sou aquela mulher

a quem o tempo muito ensinou.

Ensinou a amar a vida

e não desistir da luta,

recomeçar na derrota,

renunciar a palavras

e pensamentos negativos.

Acreditar nos valores humanos

e ser otimista.
 

Creio na força imanente

que vai gerando a família humana,

numa corrente luminosa

de fraternidade universal.

Creio na solidariedade humana,

na superação dos erros

e angústias do presente.

[...]

 

Aprendi que mais vale lutar

do que recolher tudo fácil.

Antes acreditar do que duvidar"

Cora Coralina

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